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Um casamento não é sustentado pelo “sim” dito no altar; um casamento é sustentado pelo conjunto dos “sim” diários.

Não me entenda mal, o “sim” do altar é importantíssimo.  É através deste que se firma uma aliança perpétua entre os cônjuges e com Deus. Mas o “sim” desse dia único somente é cumprido se for seguido de um novo “sim” a cada dia.

Amar é difícil às vezes. E é por isso que um amor constante deve partir de uma decisão, e não de um sentimento.  Eu não devo esperar me sentir inclinada a servir, amar e ser gentil. Eu devo simplesmente fazer, porque assim estarei obedecendo aquilo que Deus me orienta a fazer.  O segundo maior mandamento nos diz “amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mateus 22:39).  Não há ninguém mais próximo do que meu cônjuge.  Se eu não for capaz de amar a ele, a quem amarei?

Isso sem contar quão difícil é amar alguém como a mim mesma. Minha natureza pecaminosa e meu coração enganoso desejam que meu amor por mim mesma cresça mais e mais, que meu ego cegue minhas decisões e meu egoísmo tampe os meus ouvidos para a voz de Deus. Enquanto isso, o Espírito que habita em mim deseja me tornar mais parecida com Jesus Cristo. Esse é, afinal de contas, o maior conflito de um cristão: negar-se a si mesmo para encher-se de Deus.

E, assim como eu sou uma pecadora, meu cônjuge também é. Se eu não reafirmar a minha escolha por permanecer, na primeira falha que ele cometer eu vou querer desistir. Se eu não optar por perseverar e amar o homem que escolhi para dividir o resto da minha vida, se tornará insuportável toda e qualquer discussão que viermos a ter.

Como então declarar um novo “sim” diariamente?

Como reforçar essa escolha todos os dias?

Preciso lhe dizer… nós não somos capazes. Bem, não sozinhos. Nós somos fracos e incapazes! Somente o Senhor pode nos fortalecer e encorajar. Ao contrário do que gostamos de imaginar (e romantizar), nosso amor não é incondicional. Amar alguém eternamente, no dia bom e no dia mau, exige ajuda sobrenatural.

Ore muito, ore continuamente. Peça ao Senhor que Ele lhe permita ver o seu cônjuge com os Seus olhos. Peça que o Espírito conduza o seu falar. Esteja de coração aberto ao que seu parceiro tem a dizer. Ouça de verdade. Sirva-o. Não por obrigação, mas com amor. Sirva-o mesmo quando achar que ele não merece (afinal, não é você quem decide isso). O amor não deve ser baseado em meritocracia. Ande com ele a segunda milha! (Mateus 5:41)

Ame-o e escolha amá-lo todos os dias, porque você ama Aquele que o criou!

“Acima de tudo, porém, revistam-se do amor, que é o elo perfeito.” (Colossenses 3:14)

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